domingo, 15 de julho de 2012

Festa de nossa senhora do Monte Carmelo

O Escapulário do Carmo é definido como sendo uma "tira de pano que os frades e freiras de certas ordens trazem sobre o peito" (Dicionário Aurélio). Normalmente, quando se fala de um escapulário costuma referir-se ao escapulário da Ordem do Carmo, que é reconhecido pela Igreja Católica e que todos os Papas do século XX usaram.
O Escapulário do Carmo é um sinal externo de devoção mariana. Os seus utilizadores (quer sejam religiosos quer sejam leigos) pertencem automaticamete à Ordem Carmelita e consagram-se à Virgem Maria, na esperança de obter a sua especial protecção e intercessão. O distintivo externo desta pertença ou consagração/devoção é precisamente o pequeno escapulário marrom, que é constituído por duas peças de tecido marrom de lã atadas entre si por uma corda. O escapulário recorda aos seus utilizadores o compromisso da Ordem Carmelita e o seu modo de vida e a dimensão mariana docarisma carmelita (que se caracteriza por uma vida de familiaridade com Maria, impregnada de oração, imitação, presença e prática de virtude). Para os leigos carmelitas, hoje em dia, o escapulário pode até ser uma medalha metálica (com uma das faces a ostentar uma imagem de Maria e a outra com uma imagem do Sagrado Coração de Jesus). O escapulário só pode ser começado a usar após uma singular cerimónia de imposição.[1]
O escapulário do Carmo é um sacramental, ou seja, é "um sinal sagrado segundo o modelo dos sacramentos, por meio do qual se significam efeitos, principalmente espirituais, obtidos pela intercessão da Igreja[2]. Concretamente, como meio de consagração, o escapulário fala - como dizia o Papa Pio XII - de humildade, de castidade, de oração contínua e de todas as virtudes da Mãe, das quais o devoto se deve revestir e é convidado a uma íntima união com Deus e ao serviço humilde do próximo na Igreja.
A devoção dos católicos afirma que, com seu materno amor, Maria cuida dos irmãos de Seu Filho que ainda peregrinam, vivendo no meio de perigos e dificuldades, até que cheguem à Pátria Celeste. A doutrina católica mariana afirma: «um verdadeiro devoto de Maria salva-se». O Escapulário do Carmo, assim entendido, concretiza a maternidade espiritual de Maria que protege na vida, salva na morte e intercede depois a morte.O Escapulário do Carmo está ligado a uma venerável tradição carmelita, a saber, à "visão" de São Simão Stock. Segundo esta tradição, Nossa Senhora do Carmo teria aparecido a São Simão Stock, em 1251, trazendo o escapulário na mão e dizendo: «Hoc tibi et tuis privilegium: in hoc moriens salvabitur». Por outras palavras: «aquele que fizesse parte da Ordem (recebesse e usasse o escapulário como sinal dessa pertença) seria salvo definitivamente».[1]
Vastíssima foi a difusão da devoção do Escapulário do Carmo entre os fiéis a partir do século XV. Houve vários Papas que eram devotos do Escapulário, tais como o Papa Inocêncio IV, o Papa João XXII, o Papa Alexandre V, o Papa Bento XIV, o Papa Pio VI, o Papa Clemente VII, o Papa Urbano VII, o Papa Nicolau V, o Papa Sixto IV, o Papa Clemente VII, o Papa Paulo III, o Papa São Pio V, o Papa Leão XI, o Papa Alexandre VII, o Papa Pio IX, o Papa Leão XIII, o Papa São Pio X, o Papa Bento XV, o Papa Pio XI, o Papa Pio XII e o Papa João Paulo II.[1] Além de usarem o Escapulário, estes Papas estimularam e aconselharam os católicos a usá-lo e premiaram esta devoção, aprovando os seus privilégios e cumulando de favores as Confrarias do Carmo.[1]
Houve também inúmeros santos que usaram o Escapulário, como por exemplo o Santo Afonso de LigórioSão Pedro ClaverSão Carlos BorromeuSão Francisco de SalesSão João Maria Batista Vianney, Beato Batista Mantovano, São Pompílio Pirrotti, São João BoscoSanta Teresa de ÁvilaSanta Terezinha do Menino JesusSão João da Cruz, Santa Maria de Jesus e Edith Stein.[1]
Deste modo, o escapulário tem servido de instrumento para estender a família Carmelita para além do círculo dos frades e freiras, com a ampla agregação de leigos devotos do Escapulário.

[editar]Privilégios e benefícios

Quem usar o Escapulário e ser devoto a ele, obtém vários privilégios, tais como:[1]
  • protecção e intercessão especiais da Virgem Maria em todos os momentos da vida, da morte e mais além;
  • a saída do Purgatório o quanto antes possível para quem morrer devotamente com ele;
  • várias indulgências plenárias e parciais.

[editar]Indulgências

Ganha-se indulgências parciais quem usar piedosamente o escapulário. Pode-se ganhar não só por beijá-lo, mas também por qualquer outro ato de efeito e devoção. Recebe-se também indulgências plenárias nos seguintes dias listados:[1]
E nas seguintes festas:

[editar]Privilégio sabatino

Uma das promessas de Nossa Senhora do Carmo a São Simão Stock se refere ao "privilégio sabatino", consiste que aquele que morrer usando o escapulário, sairá do Purgatório no primeiro sábado após sua morte. Este privilégio foi confirmada pela Bula "Sacratissimo uti culmine" do Papa João XXII, que tem também o relato de uma visão sua sobre este privilégio. Porém, esta bula, analisada pela moderna crítica histórica, foi considerada como não-autêntica e infundada pela Igreja e pelos historiadores.[3][4] Porém, a Igreja permitiu aos carmelitas pregarem que "o povo cristão pode acreditar piamente na ajuda que as almas dos seus irmãos e membros, que partiram desta vida na caridade, que usaram o escapulário durante a sua vida, que já observaram a castidade, que recitaram o Pequeno Ofício de Nossa Senhora, ou, se não conseguirem ler, observaram os dias de jejum da Igreja e abstiveram-se de carne às quartas e sábados (exceto quando o Natal for em tais dias), serão socorridos após a morte - especialmente aos sábados, o dia consagrado pela Igreja à Santíssima Virgem - através da intercessão incessante de Maria, das suas piedosas petições, dos seus méritos e da sua proteção especial" (citação retirada da Súmula de indulgências e privilégios concedidos à Confraria do Escapulário do Carmo, aprovada no dia 4 de julho de 1908 pela Congregação das Indulgências).[3] Se uma pessoa pecar contra a castidade ou deixar um dia de fazer a obra prescrita, poderá recuperar o privilégio ao confessar-se e cumprir a penitência.[1]
É de salientar o facto de que esta súmula, baseada num outro documento anterior do Santo Ofício (1613), não menciona nem a bula de João XXII nem as visões deste Papa sobre o privilégio sabatino. Mas, por outro lado, este documento exprime a apreciação e aprovação da Santa Sé à fidelidade ao Escapulário do Carmo. Apesar de o documento não mencionar a libertação imediata do purgatório no primeiro sábado após a morte (o privilégio sabatino em sentido estrito), ele faz referência à especial proteção e intercessão incessante de Maria para os verdadeiros devotos do Escapulário. E o documento prefere também usar o termo mais lato "aos sábados", nunca mencionando o termo "no primeiro sábado". Neste sentido, a idéia do primeiro sábado "teria que ser entendida em sentido largo ou translato, visto que a sucessão de dias da semana só pode ser critério na terra, onde o tempo é medido pelo movimento dos corpos; no purgatório há apenas almas separadas de seus corpos". Ou seja, segundo esta interpretação, o termo "no primeiro sábado" foi formulado apenas para uma melhor compreensão dos crentes ao privilégio sabatino, que consiste num auxílio especial da Virgem Maria aos devotos do Escapulário, que podem assim saírem do Purgatório o mais rapidamente possível (em linguagem humana e figurada, "no primeiro sábado").[4][5]
O privilégio sabatino, no seu sentido mais alargado dado pela Santa Sé, é válido e foi confirmado por vários Papas, tais como Alexandre V (1409), Clemente VII (1530), Paulo III (1534), Pio IV(1561), São Pio V (1566), Gregório XIII (1577), Paulo V (1613), Urbano VIII (1628), Clemente X (1673), Inocêncio XI (1678), São Pio X (1906), Pio XI (1922) e Pio XII (1950).[3][5] Em 1950, o Papa Pio XII afirmou que, "certamente, a piedosa Mãe não deixará de fazer que os filhos expiem no Purgatório suas culpas, alcancem o antes possível a pátria celestial por sua intercessão, segundo o chamado privilégio sabatino, que a tradição nos transmitiu".[1] Apesar de toda esta confirmação, os católicos não são obrigados de acreditar no privilégio sabatino, porque ele pertence àsrevelações privadas, que não fazem parte da Revelação divina.

sábado, 14 de julho de 2012

Hoje é dia de São Camilo de Lellis, Padroeiro dos enfermos

São Camilo de Lellis (Bucchianico, Província de Chieti, Reino de Nápoles em 25 de maio de 1550 - Roma, 14 de Julho de 1614) foi um religioso italiano, fundador da Ordem dos Ministros dos Enfermos (Camilianos). É venerado como santo da Igreja Católica e é considerado protetor dos enfermos e dos hospitais.Pertencente de uma nobre e tradicional família, Camilo de Lellis foi militar e pelo seu caráter, expulso da tropa. Viciado em jogo, levava vida profana e decadente. Perdeu todos os seus bens. No momento mais melancólico de sua vida, em uma situação de mendicância, Camilo foi tocado pela graça divina, arrependendo-se de todos os seus pecados, passando a dedicar sua vida a servir, por espírito de caridade, aos doentes pobres em hospitais. E diante de tanta dedicação, fundou a Companhia dos Servidores dos Enfermos, conhecidos como Camilianos. E não é por menos que tornou-se patrono dos enfermos e dos hospitais.
Seu sobrenome remonta à história da igreja, época de Teodoro de Lellis, o Cardeal Pio II. Mas São Camilo de Lellis fez a própria história e deixou sua fé e sua dedicação aos enfermos disseminadas por todo o mundo.
São Camilo era italiano de Abruzzo, mas precisamente da cidade de Bucchianico. Em 1550, ano de seu nascimento, sua família carregava no sangue virtude, coragem e brio dos que lutaram nas Cruzadas.
Seu nascimento coroou o casamento de tantos anos da senhora Camila, a mãe, que até os 60 anos de idade não tinha conseguido dar um herdeiro ao esposo João.

Vida Voluntária

E foi com 17 anos que Camilo alistou-se como voluntário no exército de Veneza. Naquela época, pôde conviver com o drama dos enfermos que agonizavam diante de várias doenças. Foi dessa época também que Camilo passou a viver com uma dolorosa úlcera no pé, que o acompanhou até o último dia de vida. Nesse período, também sofreu a perda do pai e sua vida enveredou-se para os prazeres mundanos, como o da jogatina.
A vida de Camilo mudou completamente. Sofreu diante da falta de condições financeiras e de saúde. Doente, não conseguiu local para internar-se, o que o fez partir para Roma, pedindo auxílio no Hospital Santiago, justamente para tratar da chaga no pé direito. Camilo não tinha dinheiro para pagar o tratamento e ofereceu-se para trabalhos de servente e de enfermeiro.
Camillus de Lellis - 1550-1614 Mal cicatrizada a ferida, Camilo, sem nenhum recurso financeiro, soube que o país recrutava voluntários para combater os turcos. E lá foi ele. Não parou tão cedo. Em 1573, mais um combate. Neste ano, quase restabelecido economicamente, Camilo, mais uma vez, rendeu-se aos prazeres mundanos e atirou-se aos jogos. Perdeu tudo. Ficou a zero, reduzido à miséria. Retornou a Nápoles e prometeu se fazer religioso franciscano.
Um ano depois, Camilo esqueceu-se do voto que fizera de se tornar religioso franciscano e mergulhou novamente no jogo. O jogo e a bebida tornaram-se vícios em sua vida. Ficou novamente na miséria. Partiu para Veneza. Passou frio e fome. Não tinha onde morar, nem dormir. Em uma das derrotas no jogo, deu como pagamento a própria camisa. Depois de muito perambular, conseguiu abrigo no convento dos capuchinhos, momento em que lembrou do voto de tornar-se religioso. Converteu-se realmente.

Cumpriu Abnegado Sua Missão

Camilo retornou ao Hospital Santiago, desta vez como mestre da casa. Apesar de doente, tratou dos enfermos como de si. Em 1581, com a saúde precária, decide tratar dos doentes gratuitamente. Na época, Camilo foi levado a agir assim diante da exploração, desonestidade e falta de escrúpulos dos médicos para com os doentes. Em 1582, Camilo teve a primeira inspiração de instituir uma companhia de homens piedosos que aceitassem, generosamente, a missão de socorrer os pobres enfermos, sem preocupação de recompensa. O Papa Sisto V aprova os regulamentos da companhia em 18 de Março de 1856.
Aos 32 anos voltou aos estudos sob orientação de São Felipe de Neri, sendo ordenado sacerdote aos 34 anos. A sua companhia rapidamente se distingue pela caridade no tratamento de doentes. em 21 de Setembro de 1591, o Papa Gregorio XIV a reconhece como ordem religiosa. Em 8 de Dezembro de 1591, Camilo e seus companheiros fazem a sua profissão de fé, incluindo um quarto voto de deicação aos doentes, ainda que com risco de sua própria vida.
Na guerra que logo em seguida houve na Hungria, os "Camilianos" trabalharam como primeira unidade médica de campo, cuidando dos feridos.
Não bastou a Camilo tomar consigo apenas bons enfermeiros e alguns até médicos, os doentes careciam também de assistência religiosa. É evidente que a alma bem cuidada dispõe melhor o corpo para suportar os sofrimentos e sobrepor-se à doença. Vale destacar que antes de ser santo, Camilo não tinha qualquer ligação de fé no Senhor.
Segundo relato de um companheiro, "[Camilo] Contemplava nos doentes, com tão sentida emoção, a pessoa de Cristo que, muitas vezes, quando lhes dava de comer, pensando serem outros cristos, chegava a pedir-lhes a graça e o perdão dos pecados. Mantinha-se diante deles com tanto respeito, como se estivesse realmente na presença do Senhor. De nada falava com mais frequencia e com mais fervor do que da santa caridade. O seu desejo era imprimi-la no coração de todos os homens".
Muito doente, Camilo renunciou ao cargo de Superior Geral de sua Ordem Religiosa em 1607.
Faleceu em Roma aos 14 de julho de 1614. Sua festa é celebrada aos 14 de julho, data de sua morte.
Nos primeiros dias de julho de 1614, já no seu leito de morte, recebeu a última comunhão e deixou as seguintes recomendações:
"Observai bem as regras. Haja entre vós uma grande união e muito amor. Amai, e muito, a nossa Ordem, e dedicai-vos ao apostolado dos enfermos. Trabalhai com muita alegria nesta vinha do Senhor. Se Deus me levar para o Céu, vos hei de ajudar muito de lá. As perseguições que sofreu nossa obra vieram do ódio que o demônio tem ao ver quantas almas lhe escaparam pelas garras. E já que Deus se serviu de mim, vilíssimo pecador para fundar miraculosamente esta Ordem, Ele há de propagá-las para o bem de muitas almas pelo mundo inteiro. Meus padres e queridos irmãos: eu peço misericórdia a Deus e perdão ao padre Geral aqui presente e a todos vós, de todo mau exemplo que eu pudesse ter dado, talvez mais pela minha ignorância, do que pela má vontade. Enfim, eu vos concedo da parte de Deus, como vosso Pai, em nome da Santíssima Trindade e da bem-aventurada Virgem Maria, a vós aqui presentes, aos ausentes e aos futuros, mil bênçãos".
Camilo de Lellis morreu no dia 14 de julho de 1614. Seu féretro foi marcado por muita comoção e acompanhado por uma multidão. Mas um milagre era visto naquele dia: enquanto preparavam o corpo de Camilo para o funeral, os médicos, estarrecidos, notaram que a chaga havia desaparecido.
Em 1746, durante uma festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, o Papa Bento XIV, no dia 29 de junho, declara Santo o nome de Camilo de Lellis.
Em 1886, Leão XIII declarou São Camilo, juntamente com São João de Deus, Celestes protetores de todos os enfermos e hospitais do mundo católico.


sexta-feira, 13 de julho de 2012

Aviso do Blog Kattolicus blog

AVISO IMPORTANTE

Devido ao periodo de férias o Kattolicus blog vai ficar uma semana sem postagens por motivo de férias e a viagem do dono deste mesmo blog.

Obrigado pela colaboração e o entendimento!
Diretor do Kattolicus blog

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Programação das Missas em algumas igrejas de São João Del Rey


Igreja de n. s. do Pilar: De 2º à sexta às 07h ( Com confissões), 2º, 4º, 5º e 6° às 18h30 e 19h, sábado 07h e 19h e domingo 06h, 07h30, 18h e 19h.

Igreja de S. Francisco de Assis: ( Igreja de Lourdes de 2º à sábado 19h e domingo às 08h, 17h e 19h, ( Na igreja de S. Francisco Domingo às 09h15 e no Mosteiro de São José todos os dias às 07h.

Igreja de São José Operário: De terça a sexta às 19h, sábado às 18h e domingo às 08h e 19h.

Igreja de São João Bosco: De segunda a sábado às 19h e domingo às 06h30, 09h 18h e 19h30. 

 Santuário de Matozinhos: Terça a quinta, às 19h. Sextas-feiras, às 07h, 15h e 19h. Domingos, às 08h, 9h30 e 19h.

Morre o cardeal mais velho da igreja

O corpo do cardeal arcebispo emérito do Rio de Janeiro é velado na Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, no Centro, na tarde desta terça-feira (10). Por volta das 13h40, os fiéis faziam orações em volta do caixão do cardeal, que está posicionado em frente ao altar.

Após a missa, o arcebisbo do Rio dom Orani Tempesta fez uma oração e disse que os fiéis poderão dar o seu último adeus ao dom Eugenio até as 15h de quarta-feira (11) e que o velório vai ser realizado durante toda a madrugada. Cerca de 500 fiéis participaram da missa.

De acordo com a Arquidiocese do Rio, o enterro será realizado na quarta porque o irmão de dom Eugenio e arcebispo emérito de Natal (RN), dom Heitor de Araújo Sales, e o bispo auxiliar de dom Eugenio, bispo dom Kall Joseph Roner, estão vindo do interior da Suíça.

Dom Eugenio é o segundo cardeal a ser enterrado no chão da cripta da Catedral do Rio. O primeiro cardeal a ser sepultado no local foi dom Jaime Câmara, que morreu em 1971. Segundo a arquidiocese, a cripta tem 25 mil nichos que podem ser adquiridos por qualquer pessoa, mas o chão do local é reservado aos bispos da Igreja.

O caixão do cardeal foi levado para a Catedral pelo caminhão do Corpo de Bombeiros, seguido por um comboio. Ao chegar à catedral, ele foi recebido por uma salva de palmas e pela banda da Polícia Militar. Uma pomba, que simboliza a paz, pousou sobre o caixão no momento em que foi solta.

Dom Eugenio morreu às 22h30 desta segunda-feira (9), aos 91 anos, após sofrer um infarto em casa.

Os fiéis já aguardavam do lado de fora desde a manhã. O caixão foi recebido pelo governador Sérgio Cabral, pelo prefeito Eduardo Paes e pelo Arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, que às 12h30 celebrava missa. Sobre o caixão, foi colocado uma bandeira do Brasil.

Polícia Militar executou o Hino Nacional e a Marcha Pontifícia. Por um tapete vermelho estendido na porta da igreja, o caixão foi levado por homens do Corpo de Bombeiros até a porta do templo.

Por volta das 10h30, os fiéis começaram a chegar à Catedral para participar da cerimônia. Segundo a moradora de Vila Isabel Ieda Duque Accioli, dom Eugenio fará muita falta à Igreja. “Ele era um cardeal muito participante. Deu a vida dele pela Igreja. Era muito carismático. Vai fazer falta. Era uma pessoa fechada, mas de muito bom coração”, afirmou a fiel. Já Maria de Fátima Moreira Santo, que vai todos os dias à igreja, nesta terça resolveu ir assistir à missa na Catedral para prestar uma última homenagem ao cardeal.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

KATTOLICUS BLOG BATE SEU 2º RECORDE

O KATTOLICUS BLOG CHEGA Á MAIS UM DE SEUS RECORDES, DE 200 PESSOAS QUE NOS VISITARAM.
NÓS A EQUIPE DE ORGANIZAÇÃO E COLOCAÇÃO DE ARQUIVOS AGRADECE A QUEM NOS VISITARAM, POIS SEM VOCÊS NÓS NÃO TERÍAMOS CHAGADO A ESSE RECORDE TÃO AGRADÁVEL
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



MUITO OBRIGADO A TODOS
Equipe do Kattolicus blog.


E QUE NOSSA PADROEIRA A SENHORA DO CARMO, NOS DÊ A SUA BENÇÃO DIVINA!

Santa Nhá Chica é de Minas Gerais

Francisca de Paula de Jesus, conhecida popularmente como Nhá Chica, nasceu em 1808, no povoado de Santo Antônio do Rio das Mortes Pequeno, um dos atuais cinco distritos de São João del-Rei, município do estado brasileiro de Minas Gerais, onde também foi batizada. Pouco tempo depois sua família mudou-se para a cidade de Baependi, no sul deste estado, onde viveu até 14 de junho de 1895, data de seu falecimento, porém só foi sepultada dia 18 de junho no interior da capela dedicada à Nossa Senhora da Conceição, construída por ela.
É considerada por muitos católicos como santa, de modo que o processo de beatificação e canonização já se encontra em tramitação no Vaticano.Filha e neta de escravos, Francisca de Paula de Jesus ficou órfã aos dez anos. Mulher humilde, era fervorosa devota de Nossa Senhora da Conceição, e, a pedido da mãe, passou a vida inteira a dedicar-se à prática de caridade. Leiga extraordinária, foi chamada ainda em vida de "a mãe dos pobres". Respeitada por todos que a procuravam, desde os mais humildes aos homens do Império. Durante 30 anos, reuniu doações para construir a capela de Nossa Senhora da Conceição, onde hoje funciona o Santuário da Conceição, na cidade mineira de Baependi. Francisca de Paula de Jesus também era conhecida com "Nhá Chica".Nhá Chica, já em vida, passou a ser aclamada pelo povo como a Santa de Baependi, por sua fé. O Processo Informativo Diocesano começou em 16 de julho de 1993, tendo sido encerrado em1995, quando foi para Roma. O Relator deste processo foi o Pe. José Luís Gutiérrez. A causa ficou parada até 1998, quando assumiram como Postulador Frei Paolo Lombardo, OFM e como vice-postuladora Ir. Célia Cadorin, Ciic (mesma religiosa que atuou nas causas de Madre Paulina e Frei Galvão). Desde 1991 é reconhecida como Serva de Deus, título que recebeu oficialmente da Congregação para as Causas dos Santos do Vaticano.
Em 18 de junho de 1998 foi feito o reconhecimento dos restos mortais de Nhá Chica, na presença de autoridades eclesiásticas, de membros do Tribunal Eclesiástico pela Causa de Beatificação de Nhá Chica, da Comissão Histórica e de médicos legistas. Ainda em 1998, o Tribunal Eclesiástico Pela Causa de Beatificação de Nhá Chica apresentou à Diocese de Campanha um provável milagre para ser enviado e analisado pelo Vaticano.
A causa de Canonização de Nhá Chica está aguardando desde 2007 o anúncio de sua beatificação. Em 2007 uma graça foi atribuída a Nhá Chica referente a uma professora Ana Lúcia Meirelles Leite, moradora de Caxambu, em Minas Gerais.
Ana Lúcia foi curada de um problema congênito muito grave no coração, sem precisar passar por cirurgia, apenas pelas orações de Nhá Chica. O fato se deu em 1995. A graça foi aceita pelo Vaticano, que analisa o pedido de beatificação. O início da campanha pela canonização se deu em 1952. A instalação da Comissão em prol da Beatificação teve início em 1989 e depois em definitivo foi instalada em 14 de janeiro de 1992.
A publicação da Positio, documento que reúne todos os dados e testemunhos recolhidos durante a fase Diocesana, corresponde à primeira etapa do processo de beatificação e aconteceu no dia30 de outubro de 2001. O documento seguiu para o Vaticano para ser apreciado pela Congregação para as Causas dos Santos.
Em 30 de abril de 2004, os bispos brasileiros reunidos em sua 42ª Assembléia Geral da CNBB assinaram um documento pedindo pela beatificação de Nhá Chica. O documento que reuniu 204 assinaturas de Bispos de 25 estados brasileiros foi encaminhado pela Diocese de Campanha ao então Papa João Paulo II.
No dia 8 de junho de 2010, a Congregação para as Causas dos Santos deu parecer favorável às virtudes da Serva de Deus Nhá Chica.
No dia 14 de janeiro de 2011, o Papa Bento XVI aprovou o decreto da Congregação para as Causas dos Santos sobre as virtudes heróicas da Serva de Deus. Nhá Chica pode receber o título de Venerável, estando assim mais próxima da beatificação.
Aguarda-se o reconhecimento, por parte da Santa Sé, do milagre da cura, atribuído à intercessão de Nhá Chica, da professora de Caxambu, Ana Lúcia Meirelles Leite que sofria de problemas cardíacos.
No dia 13 de outubro de 2011, a Comissão Médica da Congregação para as Causas dos Santos, depois de analisar o possível milagre da cura da professora Ana Lúcia, declarou que a cura não tem explicação científica.
Em 28 de junho de 2012, o Papa Bento XVI autorizou a Congregação para a Causa dos Santos a promulgar o decreto de um milagre atribuído a intercessão da Venerável Mineira

terça-feira, 3 de julho de 2012

IGREJA UNIDA CELEBRA SÃO TOMÉ O APOSTOLO



São Tomé (ou Tomás) foi um dos doze apóstolos originalmente escolhidos por Jesus, segundo os Evangelhos sinóticos e os Atos dos apóstolos (Mateus 10:3Marcos 3:18Lucas 6:15) havendo pouco registro além. Ainda existe a hipótese de ser filho de Jesus, pois segundo Simcha Jacobovici e Charles Pellegrino em seu livro a tumba da família de Jesus, existia a preocupação, da parte de Jesus, que o seu filho fosse morto depois de sua morte. A grande questão era a de que o Império Romano tinha um especial cuidado em perseguir a prole de qualquer um que representasse ameaça para a soberania do império e isso significava dizer que poderia ser morto filho, esposa e neto, entretanto irmão não entrava nessa lista e isso fez com que o nome gêmeo fosse acrescentado ao de Juda(s) para que não houvesse a suspeita sobre o mesmo ser filho. No evangelho de Tomé dito 11 Jesus diz a ele "Quando éreis um, vos tornaste dois", criando o entendimento de que Jesus estava na verdade indicando que Juda e Tomé eram a mesma pessoa, uma vez que Tomé não era propriamente um nome, mas uma tradução que indicava "gêmeo".

domingo, 1 de julho de 2012

Hoje a igreja celebra o dia do PAPA e o dia dos Apóstolos e Mártires Pedro e Paulo

Hoje a IGREJA, UNA, SANTA, CATÓLICA, ROMANA celebra São Pedro o primeiro papa e São Paulo junto também com a solenidade da festa do dia do papa!

Os nossos parabéns ao Papa Bento XVI!!!